Esta seção contempla textos técnicos sobre cinematografia, o funcionamento das câmeras, exposição, filmes e seus formatos, iluminação, cor e finalização. Todos os textos podem ser citados em outros trabalhos, desde que tenham referência de fonte, autor e nome do texto.
OBS: As apostilas de cinematografia encontram-se também em PDF na seção "Downloads".
O princípio das câmeras de cinema, desde sua invenção até hoje, permanece o mesmo, com diferenças apenas na comodidade e praticidade no uso e manuseio dos equipamentos. Isso significa que uma câmera fabricada a 50 ou 60 anos atrás ainda é capaz de produzir, se em bom estado de conservação mecânica e ótica, imagens de qualidade sem que se possa diferenciar o resultado de uma câmera fabricada há alguns meses. É importante frisar que o mesmo não acontece com a tecnologia de vídeo, que a cada geração aumenta a definição e qualidade da imagem, colocando as câmeras mais antigas em estado obsoleto.
Entendemos o termo exposição em cinema na mesma medida que entendemos para a fotografia still, ou seja, o controle de entrada da quantidade de luz na lente para imprimir de maneira adequada na película.
1. O cinema e o vídeo
A partir da observação de uma constante evolução da tecnologia do vídeo, é possível entender como se interagem o cinema e o vídeo na produção audiovisual contemporânea. A convergência entre as mídias visuais de movimento se acelera a cada ano, tanto pelo custo como pela facilidade, e também por razões ecológicas.
Do Livro "Professional Cameraman Handbook", de Sylvia e Verne Carlson
Tradução de Rodolfo Ancona Lopez
PARTE 3 - FINAL DE UM DIA DE FILMAGEM
Ao final de um dia de filmagens, o Assistente de Câmera deve realizar um último teste de pêlo, rodar uma quantidade ulterior de negativo (normalmente 5 pés em câmeras 16mm e 10 pés em câmeras 35mm), para dentro do lado "exposto" do chassis para se certificar de que o último plano rodado não sofrerá velação ao ser desarmado da câmera ou grampeado à tira líder do máquina reveladora no laboratório.