PROCEDIMENTOS DE TRABALHO DE UM ASSISTENTE
DE CÂMERA
Do
Livro "Professional Cameraman Handbook", de Sylvia e Verne Carlson
Tradução de Rodolfo Ancona Lopez
PARTE
I - ANTES DE RODAR
PARTE II- DURANTE A FILMAGEM
PARTE III- FINAL DE UM DIA DE FILMAGEM
2)
DURANTE A FILMAGEM
Após
concluídos os testes de riscos, o teste de pêlo, o teste
de "flare" e, se necessário, o controle de paralax, o
Diretor de Fotografia deverá ser informado em voz alta e clara,
"Câmera pronta!" Isto também serve para anunciar
a toda a equipe que está no set que as filmagens estão prestes
a iniciar. (Algumas produtoras adotam um sino pendurado ao lado do câmera
como sinal de "câmera pronta".)
Assim que a cena estiver pronta para ser filmada, o Assistente de Câmera
deve manter em mente a palavra FAST:
F
- focus / foco (distância entre câmera e assunto)
A - aperture / abertura (posicionamento do f/stop ou T/stop)
S - shutter / obturador (gradação da abertura)
T - tachometer / tacômetro (velocidade da câmera)
2.1.) Medição de foco
As
medições de foco deverão ser feitas da maneira mais
discreta possível, procurando não obstruir o trabalho do
Diretor e dos atores.
Fitas
de marcação. Pedaços de fita adesiva preta com
aproximadamente 15/ 20 centímetros de comprimento - que já
haviam sido cortados do rolo no momento da preparação do
equipamento e separados - serão utilizados agora para marcar a
posição dos atores, e devem ser colados ao piso do set em
"X" ou em "V", Assim, mesmo que o ator saia do posicionamento,
haverá uma referência para medição.
Marcação
do Follow-Focus. Quando há diversas alterações
de foco numa mesma tomada, muitos Assistentes de Câmera aplicam
uma tira de fita crepe branca próxima à alavanca do follow-focus
e escrevem nela as posições com as distâncias equivalentes
(ex:, 1=10 pés, 2= 15 pés, 3= 9 pés); depois, girando
o foco da objetiva nos focos anotados, marca-se o mostrador da alavanca
do follow-focus apenas com o número das posições
(ex: 1, 2, 3). As informações anotados na fito crepe servirão
de referência durante a filmagem da cena, caso o assistente esqueça
os valores. Uma rápida checagem na indicação de distância
no corpo da objetiva comparada com os valores anotados na fita crepe fornecerá
a posição. Ainda, se a câmera for retirada da posição
original do "travelling", uma rápida comparação
entre posição e foco, ou vice-versa, dará orientação.
O maquinista invariavelmente marca um número no assoalho com um
giz ou com um pedaço de fita crepe, e se o assistente for esperto,
marcará também este número diante do câmera,
para servir de referência imediata de posicionamento durante o "travelling".
Foco
Estimativo. Outro hábito que todo Assistente de Câmera
profissional desenvolve é o de estimar, aproximadamente, a distância
da câmera ao assunto que deve ser focalizado, antes mesmo de realizar
a medição com a trena. A prática constante acaba
por desenvolver no Assistente uma razoável precisão, muito
útil durante as filmagens, no caso em que a câmera ou o assunto
(ou ambos) saiam das marcas predeterminadas. Em cenas filmados em interiores,
é também conveniente predeterminar o comprimento e a largura
do set, e então calcular os valores das distâncias de 1/4,
1/2 e 3/4, usando objetos de cena relevantes como pontos de referência.
Após um certo tempo, o Assistente chegará ao ponto de necessitar
apenas de uma medição do set, e daí em diante, não
importando para onde a câmera ou o assunto se movam, ele será
capaz de corrigir o foco na objetiva com razoável precisão,
com uma margem de erro inferior a seis polegadas (14 centímetros),
Contudo, atingir uma eficiência desse calibre, leva um tempo considerável
de muita prática.
Outros
Problemas. Numa tomada em travelling utilizando-se teleobjetivas,
o assistente deve marcar o chão a cada 12 polegadas e indicar cada
pé correspondente no anel da alavanca do follow-focus. Conforme
o carrinho do travelling for atingindo uma nova marca, o foco vai acompanhando
as novas indicações.
Quando um ator se move em direção à câmera
e por algum motivo é impossível fazer marcações
no chão, objetos de cena podem ser usados como pontos de referência
e suas distâncias devem ser anotadas no anel da alavanca do follow-focus;
ou ainda, como sempre, se possível, a fita do trena pode ser enganchada
ao cinto do ator e enrolada, ou desenrolada por um Segundo Assistente
conforme o ator se movimento. Este Segundo Assistente vai "soprando"
as alterações de distância ao Assistente que está
operando o follow-focus.
2.2.)
Abertura do diafragma da objetiva
É
prática corrente entre os Assistentes de Câmera perguntar
ao Diretor de Fotografia se os valores de leitura do diafragma serão
em f/stops ou em T/stops. Daí em diante os valores serão
interpretados sempre na modalidade escolhida.
Sempre que um valor de diafragma for anunciado, o Assistente deve repetir
este valor em voz alta para confirmar que ele foi bem compreendido. Dessa
forma, o Diretor de Fotografia (que está pensando em diversas coisas
ao mesmo tempo) tem uma chance a mais para corrigir ou manter o valor
anunciado.
Os Diretores de Fotografia, usualmente, procuram manter um valor constante
de intensidade de lux (especialmente em interiores) de forma a permitir
que a exposição e a densidade das cenas sejam homogêneas.
No caso do Diretor de Fotografia esquecer de anunciar o valor do próxima
cena, o assistente estará provavelmente (mas nem sempre) a salvo
se utilizar o mesmo valor de diafragma do cena anterior. Ou ainda, basta
perguntar ao Diretor de Fotografia se o diafragma continua o mesmo.
No caso do Assistente esquecer de fechar o diafragma no valor anunciado,
ter dúvida de tê-lo feito, ou tê-lo feito erradamente,
será responsabilidade dele informar o Diretor de Fotografia sobre
seu erro. O Assistente não deve temer as conseqüências
de seu engano (não há pessoa viva que não tenha cometido
um erro uma vez ou não tenha sido vítima de um). O Diretor
de Fotografia certamente não apreciará a perda do tomada,
porém, seu profissionalismo o levará a reconhecer a integridade
do assistente ao admitir o erro. A menos que o Diretor de Fotografia seja
uma "prima donna", ele, ou ela, irá calmamente pedir
a repetição da tomada, alegando que aquela realizado anteriormente
não alconçou "standarts artísticos" profissionais
(uma prerrogativa do Diretor de Fotografia). Quando o dia de trabalho
se encerrar, de qualquer maneira, será também prerrogativa
do Diretor de Fotografia chamar O Assistente num canto (longe dos atores,
da equipe e dos clientes), agradecê-lo por sua integridade no trabalho
e então emitir sua opinião sobre a perda da tomada, na maneira
que desejar. O Assistente profissional deve admitir seu erro, sem pedir
desculpas, comprometendo-se em se empenhar para não repetir o erro.
Dessa maneira, ambos superarão o fato e estarão prontos
para iniciarem o próximo dia de filmagens com a justa disposição.
2.3.)
Obturador
Em
câmeras equipadas com obturador variável, sempre que se alterar
a abertura desse obturador, o Operador de Câmera realiza a mudança
da abertura, e o Assistente de Câmera prepara duas "fitas de
advertência", cada uma delas com o valor exato do obturador.
Uma delas (com a palavra OBTURADOR) deve ser fixada no corpo da câmera,
em local de destaque, do lado em que o assistente fica. A outra pode ser
aplicado sobre o contador de negativo, de forma a obrigar o operador a
remover a fita toda vez que tiver que consultar o contador. Este procedimento
servirá por si só a recordar o Operador que o obturador
continua em posição não convencional e a checar a
angulação em que ele se encontra fixado.
Além disso, a cada leitura, o Assistente deve recordar ao Diretor
de Fotografia que o diafragma está sendo disposto num específico
ângulo de obturador (ex: f/2.8 a 135o), de forma a certificá-lo
que o cálculo de compensação de exposição
está sendo feito.
Quando o obturador retornar à posição original, ambas
as fitas de advertência devem ser descartadas. A angulação
do obturador deve ser reposicionada pelo Operador de Câmera e rechecada
pelo Assistente de Câmera para se certificar que ele se abre e se
fecha no posição correta.
2.4.)
Tacômetro
Motores
sincrônicos e de velocidade constante dispensam checagem. Provendo-os
da voltagem adequada para faze-los rodar, sabe-se que ela se manterá
constante. A voltagem da fonte que alimenta o motor da câmera deve
ser checada periodicamente pelos Eletricistas. Qualquer variação
de luminosidade - para menos ou para mais - das luzes no set, ou variação
do ruído do motor da câmera enquanto roda, será obviamente
uma indicação de alteração de velocidade do
motor (e portanto uma diferença na exposição do negativo).
Câmeras não equipadas com tacômetro requerem uma atenção
especial; é prática corrente, sempre que houver suspeita
de variação de voltagem, conectar um voltímetro (que
fará as vezes de um tacômetro) na linha de alimentação
da câmera. Esta é uma providência especialmente aconselhável
quando se estiver filmando em uma locação externa, onde
não se conhece bem a procedência da corrente AC.
Motores síncrônicos ou de velocidade constante ligados a
baixa voltagem trabalharão em velocidade inferior à normal;
uma voltagem suspeita pode também ser checada pela observação
da movimentação da grifa com uma luz estroboscópica.
Normalmente porém, este tipo de problema é facilmente detectado
pela observação do ruído mais lento produzido pelo
motor.
Caso o problema seja uma voltagem muita alta, as conseqüências
poderão ser a queima dos fusíveis - nas câmeras que
tiverem fusíveis -; o super aquecimento de um motor sincrônico
sem fusíveis; ou mesmo a queima de um motor de velocidade constante.
Motores com velocidade variável necessitam um tacômetro.
Quando o Operador de Câmera (o qual responde por essa função)
altera a velocidade da câmera, o Assistente deve verificar a alteração
e anotá-la.
2.5.) Filtros
É
indispensável anotar o tipo de filtro que estiver na câmera,
a fim de prevenir erros de exposição. Sempre que um filtro
for instalado numa câmera ou lente, deve-se aplicar uma "fita
de advertência" escrita FILTRO em algum local de destaque da
câmera ou do pára-sol, para que se evitem esquecimentos,
por exemplo, em mudanças de locações externas para
internas com o filtro instalado. (Na pressa de uma manobra de desmontagem
e remontagem do equipamento, mesmo as pessoas mais atentas e boas de memória
podem transcurar este item simples). Isto é mais fácil de
acontecer quando se está usando objetivas zoom, equipadas com porta-filtros
internos posteriores.
Ao se introduzir um porta-filtros gelatina em uma câmera equipada
com a gaveta própria, é imperativo que o assistente abra
a porta da câmera (ou remova a objetiva) para certificar-se de que
o porta-filtros está bem instalado (a observação
deve ser feita com a abertura livre do obturador) e que a pressão
não tenha retirado o filtro do seu lugar (o que resultaria num
enquadramento parcialmente filtrado). O filtro irá se deslocar
dentro do porta-filtros se a gelatina não tiver sido recortada
no perímetro exato do recipiente, ou se não tiver sido instalada
corretamente. Para evitar isto, a gelatina deve ser colada com adesivo
dentro do porta-filtros, antes da inserção na gaveta,
Filtros de gelatina são mais sensíveis que objetivas para
impressões digitais, poeira, riscos, etc.; o Assistente deve portanto,
dedicar muito atenção ao seu manuseio. O cuidado contra
a "queimadura" de filtros talvez seja o mais importante, embora
seja a precaução menos levada em conta, e menos conhecida.
A "queimadura" é causada pelo raspão que, eventualmente,
a delicada folha de gelatina é submetida ao ser inserida no gaveta
do porta-filtros. Uma diferença quase imperceptível na grossura
da gelatina pode resultar, dependendo da iluminação da cena,
num ponto ou numa faixa difusa no material projetado; numa área
mais clara dentro do enquadramento; numa área opaca; ou num efeito
de halo. Inúmeras cenas já foram refilmadas, objetivas revisadas,
ou câmeras trocados por causa de um inexplicável "borrão"
no negativo. Uma checagem atenta no momento do inserção
do porta-filtros na gaveta da câmera teria evitado todos os problemas.
Filtros de vidro (que normalmente são fabricados com uma folha
de gelatina prensada entre duas placas planas de vidro óptico)
provavelmente não "queimarão" porém, riscos
ou abrasões sobre sua superfície produzirão um efeito
semelhante.
Com relativa freqüência, um filtro de gelatina de densidade
neutra será usado para filtrar parcialmente o céu, ou áreas
com brilhos intensos. A maioria dos Assistentes de Câmera incluem
um filtro de vidro óptico transparente em seus kits de equipamento.
Esse vidro tem o mesmo formato dos filtros usados na câmera e pode
ser inserido normalmente no matte-box do pára-sol. Assim, olhando
através do visor da câmera e usando uma caneta hidrocor,
o Assistente pode marcar sobre o vidro os limites da área a ser
filtrada. Isto exigirá do Assistente certa paciência e habilidade.
Uma vez terminada a marcação do vidro, o mesmo pode ser
retirado do matte-box, a gelatina deverá então ser apoiada
sobre o vidro - do lado oposto de onde ele foi marcado com a caneta -
e o mesmo desenho deverá ser copiado na gelatina para que ela seja
recortado naquele formato. Feito isto, a gelatina pode ser fixada com
fita adesiva no vidro transparente e o mesmo pode ser recolocado no matte-box
e utilizado como filtro. Se não houver necessidade de uma demarcação
acentuada dos limites, a tinta da caneta hidrocor poderá ser removida
com álcool, o filtro recolocado, e o alinhamento conferido novamente
para filmagem.
ATENÇÃO: É imprescindível que o alinhamento
seja conferido com a objetiva na mesma abertura de diafragma que será
usada para rodar a cena (nunca toda aberta). Por menor que seja a variação
do diafragma de uma tomada para outra, será necessário realinhar
a posição do filtro no matte-box.
2.6.)
Esmagamento de filme
Esmagamentos
de negativo - ou amontoamento do filme na área da engrenagem da
câmera - são fatos aceitáveis (ainda que não
bem vindos) na vida de uma filmagem, Eles interrompem a produção
e devem ser solucionados rapidamente e, o mais importante, corretamente.
Uma das causas mais comuns de esmagamento de filme é o carregamento
incorreto do chassis do lado de alimentação (o lado "virgem").
Diversos eixos de encaixe do lado de alimentação contém
travas do tipo esférico, ou do tipo mola-automática que
se retraem no interior do eixo sempre que um batoque é introduzido.
Ao carregar o chassis, é imprescindível girar o batoque
do rolo de negativo virgem até que a trava do eixo se encaixe na
fenda do batoque. De outra forma, quando o chassis estiver montado no
corpo da câmera, o batoque do lado virgem irá rodar a uma
velocidade ligeiramente inferior do que o eixo onde está instalado
até que, inevitavelmente, a trava do eixo alcance a fenda do batoque
e se encaixe sozinha. Nesse instante, ocorre uma interrupção
quase imperceptível da rotação do batoque do material
virgem. Por menor que seja a interrupção do percurso do
negativo dentro da engrenagem da câmera, ele será suficiente
para provocar um desalinhamento da perfuração com a grifa
e daí desencadear o esmagamento do negativo.
Outras causas de esmagamento de negativo são voltas feitas para
lados errados dentro da engrenagem; instalação incorreta
da contra-grifa ou das rodas dentadas nas perfurações do
negativo (percurso incorreto); escorregamento de cinta ou engrenagem do
mecanismo (muito solta ou engordurada); enrolamento incorreto do lado
"exposto"; e chassis com deficiência no enrolamento do
lado "exposto". Esmagamentos freqüentes provocados pela
aderência de algumas superfícies de emulsões no "gate"
(uma característica relativamente freqüente dos negativos
de ISO alto), podem ser eliminados emergencialmente com a aplicação
de spray não corrosivo no "gate" e na porta do "gate".
(Normalmente, a cura para este tipo de problema é enviar a câmera
para o fabricante para que eles rebaixem alguns milésimos de centímetro
a porta de pressão do "gate", ou ainda que eles a dividam
em três segmentos, aliviando assim o atrito.)
Ao remover o negativo esmagado do meio das engrenagens, o Assistente de
Câmera deve tomar extremo cuidado para não arranhar ou forçar
as peças -especialmente a grifa, a contra-grifa, as rodas dentadas
e a porta de pressão do "gate".
Os
filmes esmagados pela câmera devem sempre ser cortados nos roletes
de saída do lado "virgem" e de entrada do lado "exposto"
do chassis, e retirado do interior do câmera com as mãos
- nunca com alicates ou chaves de fenda. Quando o negativo se redobrou
demais ou se emaranhou tanto dentro mecanismo, a ponto de não se
conseguir removê-lo facilmente, todo o negativo excedente deve ser
retirado primeiro e, posteriormente, o negativo restante deve ser removido
cuidadosamente, puxando-o com as mãos, para frente e para trás
ao longo do eixo do seu curso normal dentro da câmera, até
a sua total liberação, Nos casos em que se torne imprescindível
a utilização de um alicate de bico fino para a remoção
do negativo, os Profissionais do Departamento de Câmera devem considerar
seriamente a hipótese de substituição da câmera
para a continuação dos filmagens, já que é
quase certo de que algumas das partes do mecanismo terão sofrido
desalinhamento.
NOTA: Alguns Assistentes de Câmera incompetentes têm o
hábito de desfazer pequenos esmagamentos, que aparentemente não
provocaram danos excessivos no negativo, e enrolá-lo novamente
no lado "exposto" do chassis e prosseguir as filmagens sem considerar
que a intensidade da tensão do rolo de negativo ficará reduzida
quando o material apresentar pregas; e dentes de roletes feridos ou negativos
com pequenos rasgos podem provocar uma ruptura completa do filme durante
seu transcurso dentro da máquina de revelação, (Vivenciar
a experiência de estar dentro de um laboratório, entre alarmes
disparados e técnicos frenéticos correndo de um lado para
o outro, empurrando as pessoas na tentativa desesperada de salvar um filme
que se quebrou em algum ponto do percurso dará a dimensão
exata da localizarão da origem do pânico - a maquina reveladora
terá que ser interrompida!).
Uma
vez desfeito o emaranhado provocado pelo esmagamento do filme, a câmera
deve ser totalmente limpa e revisada, checando-se principalmente a abertura
contra partículas de negativo - e lubrificada novamente antes de
se refazer o carregamento. Depois de refazer o carregamento, o som provocado
pelo mecanismo, a observação visual do percurso do negativo
desde a saída do lado "virgem" do chassis até
a entrada no lado "exposto", e o tacômetro (para variação
de velocidade) requerem uma observação cuidadosa. Após
uma breve queima de negativo e ao término da primeira tomada, a
reinspeção da abertura é obrigatória, afim
de se assegurar de que nenhuma partícula de filme - a qual poderia
ter permanecido alojada no mecanismo do obturador - tenha sido lançada
na área da abertura.
A partir daí as filmagens reiniciam.
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