O presente artigo pretende analisar o filme “Vidas Secas” (1963), de Nelson Pereira dos Santos, à luz das teorias de Glauber Rocha em seu manifesto “Estética da Fome”, publicado em 1965. Busca-se, aqui, evidenciar de que modo a utilização das características formais representativas da fome consolida a produção cinematográfica do Cinema Novo que exerce tanto crítica social quanto tentativa de mobilização revolucionária.
Por Ettore R. Migliorança
Retornando ao universo dos blockbusters, Spielberg entrega uma simples, porém muita divertida aventura sobre a cultura pop.
Por Julia Gimenes
Lady Bird, que projetou definitivamente a diretora Greta Gerwig, apresenta os dilemas do feminino numa cidade pequena e conservadora e propõe uma libertação. Mas qual é o real alcance dessa libertação?
O gênero terror/suspense sempre estimulou um exercício de narrar uma história que gerasse sentimentos de tensão, medo, angústia ou aflição, sendo de forma mais contida ou mais extrapolada (de propósito ou não).
Por Ettore R. Migliorança
Grande vencedor de categorias técnicas do Oscar, Dunkirk, último filme de Christopher Nolan, promove a imersão do espectador no universo caótico de um dos episódios mais críticos da II Guerra
Alguns fantasmas do passado estão sempre à espreita, num canto escondido de nossas cabeças. Alguns nos atormentam mais, outros menos, alguns incomodam apenas pela insistência, são ideias fixas.
A trajetória da maior parte dos heróis no cinema é centrada numa jornada de auto-superação ou numa corrida para salvar o mundo. Esse elemento é muito tradicional e aceito, em geral, pelo público alvo de longa-metragem sobre personagens saídos de histórias em quadrinhos. Foi ele também que sedimentou o sucesso da Marvel Studios nos últimos anos, tanto em termos de bilheteria como de crítica.